fev-15th-2013
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Não tem nada perdido, há muita água por passar por debaixo da ponte. A derrota para o Huachipato coloca o Grêmio na parede, mas a equipe já saiu de situações complicadas anteriormente.
Luxemburgo tem sido um dos principais alvos de minhas críticas, desde o ano passado. Aqueles que acompanham o blog sabem que sempre critiquei a vaidade e os “super poderes” do treinador, que sempre quer os holofotes voltados para si próprio.
Historicamente, desde que nós éramos repórter atrás das goleiras, ele tem agido desta forma, e não seria no Grêmio que mudaria, apesar do grande presidente e líder Fábio Koff.
Nesta quinta-feira, o “homi” se superou. Mudou a equipe em todos os setores, como se o entrosamento não fosse algo importante na prática do futebol. Mexeu, inclusive, no meio campo, que foi o que de melhor a equipe apresentou no brasileiro de 2012.
E, depois de perder para o “fortíssimo” time chileno, como se estivesse falando para pessoas despreparadas ou desmemoriadas, quis aplicar que o gramado da Arena foi o responsável pela péssima atuação.
Até parece que ele pensa que a turma não lembra mais do empate no Olímpico diante do Inter, com nove jogadores em campo, desmantelado e com um treinador interino. Sim, Luxemburgo conseguiu empatar no Olímpico lotado com um time treinado por Osmar Loss.
Que nós esquecemos que o Grêmio gastou uma babilônia para ficar dez dias no Equador para perder para um time que tinha contratado nada mais nada menos do que dezessete jogadores. Ou seja, a pior LDU de todos os tempos. E aqui foi aquele parto para ganhar a classificação nos pênaltis.
Continuo achando que o Grêmio foi mal planejado. A equipe não conta com um articulador. Koff já confidenciou para amigos sobre esta deficiência. Mas a obrigação de conhecer a característica do jogador a ser contratado e o mercado da bola, além da mecânica de jogo, é do treinador, não do presidente do clube.
Zé Roberto é um carregador de bola. Elano, no máximo, pode ser um terceiro volante, mas nenhum dos dois articula, ou seja, aparece para o jogo, pise na bola, lance ou faça uma jogada de infiltração pelo meio, entrando com habilidade e rapidez na área do adversário ou “cavando” uma falta.
Em suma, o time torna-se presumível e facilmente obstruído pelo oponente. Houve outros equívocos: André Santos, por exemplo, não é jogador de linha lateral, tem dificuldade na marcação e me parece ainda mais lento do que era antes. Pelo lado dele, o adversário construiu quase todas as suas jogadas ofensivas.
A dupla Cris e Saimon não pode jogar junta. Falta velocidade. Por incrível que pareça Vílson e Júlio César estão fazendo falta. Sem articulação, Vargas sucumbiu, menos mal que Barcos salvou a pátria tricolor. Mas quando Marco Antônio apareceu como a solução…
Opinem.
fev-14th-2013
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A informação surgiu no final da manhã de ontem. Fábio Koff foi informado que a Arena provavelmente terá que fechar, novamente. Acontece que o Poder Público, em reunião na última sexta-feira com todas as partes envolvidas, praticamente confirmou que exigirá da Arena Porto-alegrense um alvará definitivo para a realização de eventos no novo estádio.
A autorização especial concedida pelos órgão competentes não será mais renovada. Mesmo com a interdição do chamado espaço da Geral. O Grêmio vem conseguindo sucessivas autorizações provisórias do Estado, desde os dois jogos do ano passado até o jogo com a LDU.
O próprio show do rei Roberto Carlos, que ainda não teve o início das vendas dos ingressos, e marcado para o mês de abril, corre risco de não acontecer na Arena por causa disso. Koff falou a respeito do assunto com o empresário Dody Sirena e, em se confirmando a exigência, ofereceu o estádio Olímpico para empresário do cantor.
Agora há pouco, um dirigente do staff do presidente confirmou a informação. Fábio Koff, não negou quando contatado, por telefone, e disse que o assunto está entregue ao seu departamento jurídico.
O advogado do clube, que esteve no encontro de sexta passada com o Poder Público, dr. Guilherme Stumpf, não foi encontrado.
Pessoas ligadas à empresa Arena Poro-alegrense, gestora do novo estádio tricolor, admitem que a situação está muito complicada. A autorização especial concedida para a partida desta quinta diante do Huachipato, do Chile, e para o jogo com o Veranópolis, domingo, pelo Gauchão, termina no próximo dia 19 de fevereiro.
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fev-13th-2013
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A turma de algumas redes sociais está achando que o efeito Fábio Koff refletiu no Internacional. É que surgiu uma informação dada pelo ex-presidente, Fernando Carvalho, de que Vitorio Piffero estaria voltando para comandar o futebol profissional do Inter.
Particularmente, nós somente acreditaremos nesta possibilidade, depois da confirmação pública do presidente Luigi e do ex-comandante Piffero. Muitas arestas teriam que ser aparadas, inclusive, com o atual vice-eleito e diretor de futebol, Marcelo Medeiros.
Ainda sobre a política colorada. Na verdade, Luciano Davi não está deixando a diretoria do clube. Ele nunca tinha assumido de fato e nem de direito uma espécie de supervice-presidência na atual gestão de Giovanni Luigi, apesar do convite feito no ano passado, muito mais por uma questão de amizade do que pela competência apresentada.
Sabendo disso, Luciano Davi priorizou os seus projetos pessoais, além de estar sem clima para continuar, Luiz César Souto de Moura e Marcelo Medeiros jamais aceitariam qualquer tipo de ingerência no departamento de futebol.
Como informamos, Davi sabia, desde o ano passado, que não iria permanecer no futebol. Mesmo assim, ajudou a pensar nas contratações de Dunga, Paulo Paixão e Newton Drummond.
Segundo garantiu por telefone o ex-dirigente colorado, ele voltará a ser um torcedor comum, não participando, inclusive, das articulações políticas de seu grupo (Movimento Inter Grande).
fev-12th-2013
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Não será por causa das lesões de alguns titulares que a direção do Internacional contratará, ao menos, mais um reforço de expressão visando a disputa das competições do ano.
Que são: o Campeonato Gaúcho, a Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro. O Inter somente disputará a Sul-Americana de 2013, se for eliminado antes chegar na fase de oitavas de final da Copa do Brasil.
Precisam avisar a direção colorada e ao grupo de jogadores a respeito da mudança da regra e do calendário do futebol brasileiro. A turma segue achando que disputará Copa do Brasil e Sul-Americana.
Sobre o time que joga nesta quarta-feira diante do Caxias, jogo atrasado da terceira rodada do certame, Dunga deverá escalar Élton, Josimar, Fred e D’Alessandro, ou seja, para os lugares de Dátolo e Willians, ambos machucados, deverão entrar Élton e Josimar.
Em suma, uma equipe inferior daquela considerada ideal, demonstrando a nítida necessidade de contratar. Aliás, escrevemos sobre o problema da falta de um grupo melhor recentemente aqui no blog e fomos criticados por isso.
A situação não deverá melhorar, caso Dunga decida permanecer com Fred como segundo volante e escale um meia no lugar de Dátolo. Neste caso, João Paulo e Vitor Júnior lutariam por uma vaga.
Um provável time com as dúvidas: Muriel, Gabriel, Moledo, Ronaldo Alves e Fabrício, Élton (Vítor Júnior ou João Paulo), Josimar, Fred e D’Alessandro, Forlán e Damião.
O certo é que os homens do futebol vão contratar. Fellipe Bastos, do Vasco, segue na pauta. Há uma audiência marcada para a segunda quinzena de fevereiro entre as partes interessadas e um acordo poderá finalmente ocorrer.
O Inter também tenta um zagueiro e mais um meia armador. No Beira-Rio, a turma está curiosa para saber de onde está saindo tanto dinheiro para todas as contratações de Fábio Koff.
Alguém sabe responder? Opinem.
fev-11th-2013
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É evidente que o campeonato gaúcho não é parâmetro para nada. Há muito tempo que pedimos mudanças na fórmula do certame ou, no mínimo, a diminuição do número de participantes.
De qualquer maneira é o que temos para o momento em termos de análise do desempenho do Internacional, que somente estreia numa competição mais interessante em abril.
Apesar de que a própria Copa do Brasil tornar-se-á competitiva apenas quando os times brasileiros da atual Libertadores começarem a disputá-la, lá em agosto, deste ano.
A menos que o Inter seja eliminado precocemente da competição e passe a disputar a Sul-Americana. Aliás, é a única maneira do Inter disputar a Sula. Ou seja, sendo eliminado da Copa do Brasil. Já expliquei isso em posts anteriores.
Neste sábado, terceiro jogo do time titular do Inter, apesar da grande fragilidade do adversário, Forlán, Fabrício, D’Alessandro e Fred demonstraram um ótimo futebol.
O problema é o grupo. Situação que fica mais acentuada quando observamos o maior rival que empilhou contratações. Contra o Pelotas, entrou Elton no lugar de Willians, por exemplo.
Acho que todos notam que o elenco precisa ser reforçado. A diferença entre titulares e reservas é grande.
INTERNACIONAL: Muriel; Gabriel, Rodrigo Moledo, Ronaldo Alves e Fabrício; Willians (Elton – 27’/2T), Fred, Dátolo (Josimar – 4’/1ºT) e D’Alessandro (Juan – 34’/2ºT); Diego Forlán e Leandro Damião – Técnico: Dunga.
PELOTAS: Jonatas; George Lucas, B. Salvador, Wágner Silva e Brida; Igor, Tiago Gaúcho (Felipinho – intervalo), Tiago Renz e F. Gadelha; Clodoaldo (Gabriel Atz – 11’/2ºT) e Arthuro (Jadilson – 33’/2ºT) – Técnico: Carlos Moraes.
Gols: Forlán – 26′/1ºT (1-0) e 7′/2ºT (3-0), Fred – 39′/1ºT (2-0)
fev-9th-2013
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Não deu certo o teste de Vanderlei Luxemburgo, ou seja, de comandar a equipe nas cabinas de imprensa do estádio Alfredo Jaconi. Ou ele ainda está cumprindo suspensão pelo ocorrido no GreNal da confusão com o gandula lá no Beira-Rio, no ano passado?
De qualquer maneira, cada vez mais me convenço que, o grande problema do presidente Koff será mesmo o de administrar a vaidade do treinador, que insiste em fazer o diferente ou em chamar a atenção para si, mesmo que estejamos numa época em que todos andam viciados em existir publicamente, transformando suas vidas triviais num “reality-show”.
De novo, muito parecido com o que fez no clássico de Erechim, o Grêmio jogou com um misto quente, ou o time sub-20 que vinha jogando o Gauchão com suplentes do grupo principal, como Marco Antônio, Willian José e Alex Telles, e até titulares, casos de Marcelo Grohe, Werley e Fernando.
Mas ninguém contava com a grande atuação de alguém que apareceu somente para os últimos quarenta e cinco minutos. Pode ser que estejamos nos precipitando mas tudo nos leva crer que é um excelente jogador de futebol! Nós não tínhamos ainda visto o tal de Diogo Oliveira, ex-Veranópolis, atuar. Ele, ao lado de Rogerinho e Zulu, além do goleiro Fernando e do comando do técnico Lisca, mudaram a história do jogo.
Foi um jogo em que tudo poderia ter acontecido. Marco Antônio perdeu chances incríveis, Biteco, também, acertou a trave em cobrança de falta, mas a derrota já estava sacramentada. Alex Telles, nos minutos finais, foi expulso.
JUVENTUDE: Fernando; Murilo, Fred, Diogo e Robinho (Diogo Oliveira – intervalo); Rafael Pereira, Fabrício (Léo – 29’/2ºT), Jardel (Douglas – 23’/2ºT), Alan e Rogerinho; Zulu – Técnico: Lisca.
GRÊMIO: Marcelo Grohe; Tony, Bressan, Werley e Alex Telles; Fernando, Ramiro, Marco Antônio e Jean Deretti (Guilherme Biteco – 23’/2ºT); Yuri Mamute (Lucas Coelho – 19’/2ºT) e Willian José (Bertoglio – intervalo) – Técnico: Vanderlei Luxemburgo.
Gols: Yuri Mamute – 2’/2ºT (0-1), Zulu – 34’/2ºT (1-1) e 37’/2ºT (2-1)
fev-6th-2013
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O OLÍMPICO DEVE SER PRESERVADO? O PREÇO DA IMPLOSÃO DO ESTÁDIO.
O debate sobre a preservação do Estádio Olímpico tem mobilizado uma parte da opinião pública, lamentavelmente, somente a que mais acompanha futebol.
O tema, porém, é bem mais importante do que o simples debate esportivo, por mais relevância que tenha o futebol em nossa sociedade. Na verdade, o inverso da preservação do estádio é o grande problema, ou seja, sua destruição e, particularmente, a forma através da qual isso ocorreria, posto que se trata da implosão do prédio.
É muito provável que a sociedade nem perceba, ainda, o desastre ambiental que se avizinha. A implosão de um prédio, das proporções do Olímpico Monumental, joga e deixa no ar toneladas de pó de concreto e ferro por muito tempo. Desde as mais singelas complicações respiratórias, decorrentes de questões de alergia, até bronquites e o severo enfisema, passam a ter um agravamento brutal em função da poeira liberada.
E esse problema, que dura meses, não se restringe ao bairro Azenha, que é o mais afetado diretamente. Toda a cidade, com a propagação pelo vento, sentirá esses efeitos danosos. Após – e durante – esse problema gravíssimo, milhares de caçambas terão de ser utilizadas para remoção de um entulho gigantesco que, até agora, ninguém disse para onde irá. Não é dito, também, como nossas águas serão afetadas, sendo certo que o serão, mesmo porque, depois de alguns meses, o pó do concreto baixará para todos os lugares. Não é mencionado, igualmente, como a mobilidade urbana será afetada durante meses a fio, uma vez que ¼ da cidade terá transtornos sérios de trânsito.
Antes, porém, o impacto fortíssimo da implosão acarretará problemas sérios em um raio urbano que pode ir de 5 a 15 km, ninguém sabe ao certo, com consequências óbvias nas estruturas de incontáveis prédios das regiões atingidas. Serão utilizados mil quilos de dinamite, vale dizer, uma tonelada de explosivo e tudo que lançará no ar, começando pela pólvora.
De qualquer ponto de vista que se analise, uma coisa é certa: Porto Alegre nunca passou por algo parecido. Por isso, o debate precisa ser realizado com seriedade e fora da área meramente futebolística, onde as paixões costumam imperar sobre a racionalidade, restando pouco espaço para pensar a cidade, o meio ambiente e nossas vidas. Além disso, a empresa adquirente pode usar os outros 9 hectares da mesma área para construir seus prédios comerciais e residenciais à vontade.
Preservar o Estádio Olímpico, portanto, é um imperativo de bom senso, de preservação da vida e de respeito à cidadania. Em outro momento, quando tivermos dados que ainda não estão disponibilizados, analisaremos o que representa a construção de vários mega-edifícios no local, suas conseqüências na infra-estrutura de esgoto cloacal e pluvial, além da telefonia e energia elétrica. Tomara que, até lá, o Olímpico ainda exista e a catastrófica implosão tenha ficado no passado.
fev-5th-2013
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O Olímpico poderá ser utilizado, de novo, pela Libertadores
O jurídico do Grêmio está reunido para finalizar e enviar a defesa do clube ainda nesta terça-feira para a Conmebol sobre o incidente ocorrido no dia 30 na partida de volta diante da LDU. A Confederação quer uma explicação sobre a avalanche que resultou no desabamento da parte de baixo do espaço reservado aos torcedores da chamada Geral do Grêmio. Quase dez pessoas ficaram feridas ou foram para hospitais da capital. O prazo para a defesa, no entanto, se encerra somente amanhã.
Os advogados não acreditam que a definição do julgamento do Grêmio ocorra ainda nesta semana, ou seja, o julgamento poderá ocorrer, inclusive, após o próximo jogo. Apesar do secretário da entidade sul-americana dizer que será uma decisão rápida. O Grêmio corre o risco de perder o mando de campo, além de ser multado pelo novo Tribunal de Disciplina da Conmebol.
Segundo o diretor jurídico do Grêmio, Celso Rodriguez, se o Grêmio for punido com a perda do mando de campo, por não ter obedecido as regras de segurança da competição, mesmo assim o time poderá jogar no estádio Olímpico. Havia uma certa dúvida de que o regulamento exigisse a saída da equipe de Porto Alegre ou até mesmo do Brasil.
O julgamento ocorre com base nas penas previstas no regulamento de competições da entidade sul-americana. No entanto, o documento não específica a quantidade de jogos que um clube pode ser punido. Assim, cabe aos integrantes do tribunal definirem o tamanho de uma eventual punição. A novidade, também, é que há a possibilidade de uma apelação dentro da própria Conmebol.
A próxima partida do Tricolor está marcada para o dia 14, contra o Huachipato, do Chile, na Arena. O Grêmio, a OAS e os órgãos competentes ainda não se definiram sobre qual será o futuro do setor reservado para a Geral do Grêmio. O clube pretende manter no estádio uma área de preços mais acessíveis. Fábio Koff não gostaria de determinar o fim da avalanche.
fev-4th-2013
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Foi justa a vitória do Inter no Gre-Nal de Erechim. Fez 2 a 1 ao natural, sem precisar fazer muita força. Jogou com três desfalques, enquanto o adversário atou com uma formação mista, ou seja, não eram os reservas tricolores que estavam em campo.
Leandro Damião voltou a marcar. Forlán foi destaque, mas continua devendo uma sequência de boas atuações. Ontem, fez o primeiro gol e participou da jogada do segundo. O gol gremista foi um golaço! Fernando cobrou da esquerda, meio que sem ângulo e a bola enganou o goleiro Muriel, que também falhou no lance.
Foi a terceira derrota consecutiva do Grêmio, no Gauchão. Nos três últimos jogos, do regional, marcou dois gols e sofreu oito. Não discordei da decisão de poupar alguns titulares. A equipe vinha de uma decisão desgastante diante da LDU, pela Libertadores. Mas não entendi por qual razão o treinador Vanderlei Luxemburgo não compareceu no estádio.
O Inter abriu o placar aos 40 minutos iniciais. Foi uma grande jogada de D´Alessandro, desde o campo de defesa. Ele recebeu a bola, tinha a marcação de Fernando por trás, fez o passe para o lado esquerdo e correu. Lá na frente, Dale recebeu o lançamento de Fabrício, tinha, de novo a marcação de Fernando, se livrou dele e, de pé direito, fez o passe perfeito em profundidade para o uruguaio. Forlán dominou de pé direito, driblou, com um toque apenas, o marcador Alex Telles, e colocou de esquerda para superar o goleiro Busatto. Bonito gol!
No segundo tempo, o Inter marcou logo aos 8 minutos, através de Damião, que aproveitou um rebote do goleiro para ampliar, 2 a 0. Dois minutos depois, quando muitos esperavam uma goleada do Colorado, Fernando cobrou uma falta do lado esquerdo, Muriel foi enganado pela curva da bola, e o Grêmio descontou.
Mas a grande pergunta é a seguinte: e se o Grêmio tivesse jogado, também, com a sua força máxima. Será que tudo não seria diferente? Hein? Quem está melhor dos dois, após a demonstração inicial da temporada?
fev-3rd-2013
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Houve três gols, outros dois anulados pelo Fabrício, bola na trave, uma linda defesa de Muriel, reclamações brandas de lado a lado, participação das torcidas, paz, civilidade e um clássico apenas morno, no Colosso da Lagoa, em Erechim.
Mesmo assim, o Inter titular venceu com justiça, se é que existe isso no futebol, do Grêmio misto. Sim, porque de reserva é que a equipe de Roger Machado não tinha nada. No post anterior, nós comentamos a respeito.
Pela lei das probabilidades, o mundo sabia que um dia, Forlán faria algo, era impossível que o grande jogador da Copa da África permanecesse naquele marasmo.
Mas, até agora, só tem jogado no nome! Ou no chamado carteiraço, apesar de ter feito o primeiro e participado do segundo gol do Colorado. Penso que há gente melhor no grupo de profissionais do Inter.
Fernando foi o autor do gol gremista e o melhor em campo pelo lado do Grêmio. A zaga, formada pelo Bressan e Werley, também foi bem. Léo Gago tentou parar D’Alessandro, além de um chutaço de longe que quase surpreendeu o goleiro adversário.
No Inter, além de Dale, Dátolo, Gabriel, Fabrício, Willians e Damião tiveram um bom desempenho, em se considerando que foi apenas a segunda partida do time titular do Inter na temporada.
INTER (2)
Muriel; Gabriel, Moledo, Ronaldo Alves e Fabrício; Willians, Fred, Dátolo (Josimar, 31 do 2ºt) e D’Alessandro; Forlán (Vitor Júnior, 41 do 2ºt) e Damião (34, do 2ºt).
Técnico: Dunga
GRÊMIO (1)
Busatto; Tony, Bressan, Werley e Alex Telles; Fernando, Léo Gago, Misael (Yuri Mamute, 37 do 2ºt), Jean Deretti (Rondinelly, aos 27 do 2ºt); Leandro e Willian José
Técnico: Roger Machado
Gols: Forlán (I, aos 40 do 1ºt), Leandro Damião (I, aos 7 do 2ºt), Fernando (G, aos 10 do 2ºt)