maio-8th-2013
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Internacional e Grêmio investem uma verdadeira fortuna em futebol. Justificável. O Estado, por incrível que possa parecer, não tem representantes na série B. Minas Gerais tem dois. Santa Catarina tem 4. O Paraná tem 1. O futebol gaúcho está desaparecendo do cenário nacional.
O Caxias, por exemplo, está na série C, enquanto os outros estados mencionados somam mais de dez. Preocupante, não? Estamos aceitando sugestões, desapaixonadas, racionais e criativas aqui no blog.
Vamos retirar a famigerada “grenalização” por um instante só:
– o Inter esta remando contra o Santa Cruz (recém promovido e time de série C);
– teve dificuldades contra o Rio Branco do Acre(série D);
– o Grêmio perdeu para o Juventude(série D);
– nos últimos 12 anos, o Grêmio ganhou 3 estaduais;
– o Grêmio quase pariu uma bigorna para descartar a equipe da LDU e, depois, classificar num grupo que tinha os “fortíssimos” Huachipato e Caracas;
– Recentemente, se borrou para vencer, em casa, do Independiente, de Santa Fé.
Tomara que, no dia 16 de maio, não ocorra a verdadeira “hecatombe nuclear” que seria uma eliminação da Libertadores.
E a turma fica discutindo sobre assuntos menores que são de alugar ou não o velho Olímpico ao Inter, sobre qual o contrato é melhor dos dois grandes gaúchos com as respectivas empreiteiras e outras “cositas” mais.
Ou seja, puro papo furado de torcedor que não tem muito o que fazer e pouco acrescentar no contexto do futebol gaúcho e brasileiro.
Precisamos da RACIONALIZAÇÃO do esporte por aqui! Sob pena de não irmos muito longe, repetindo exatamente o que aconteceu no ano passado.
E pelo andar da carruagem, lamento desiludir fanáticos e doentes, Grêmio e Inter, se nada de novo acontecer, não terão olhos para um horizonte muito além do Mampituba.
maio-5th-2013
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Jogo deste domingo trouxe a certeza de que o Internacional continua com as mesmas dificuldades apresentadas nos últimos dois anos.
A direção contratou alguns valores importantes, mas precisa saber que, em algumas posições decisivas, ainda existem carências importantes.
Além disso, está provado que, com ou sem D’Alessandro, o Inter tem sido insuficiente, se quiser conquistar títulos maiores do que apenas o “charmoso” campeonato gaúcho”.
Tenho dúvidas quanto a real eficiência do goleiro, e continuam faltando dois laterais, um zagueiro, um meia e um atacante.
Neste domingo, o Juventude foi melhor durante quase toda a partida decisiva do segundo turno, a chamada taça Farroupilha.
O domínio colorado por vezes era somente territorial. As grandes chances foram no segundo tempo através de Fabrício, com quase meia hora, Fred, um pouco após dos trinta , ambas defendidas pelo goleiro Fernando, e uma terceira, numa bola cruzada nos acréscimos e cabeceada por Caio para fora. Muito pouco.
É verdade que o Juventude, também, não teve grandes oportunidades. No entanto, houve um gol de cabeça de Diogo Oliveira, ainda no primeiro tempo, mal anulado pelo árbitro Márcio Chagas. Aliás, Diogo, de novo, o destaque da representação serrana.
Aconteceu ainda uma bola chutada por Zulu e espalmada espetacularmente por Muriel quase em cima da linha, no início da etapa complementar.
Em suma, o jogo ficou no zero a zero, no Centenário. Placar justo.
Nos pênaltis cobraram pelo Inter: D’Alessandro, Juan, Forlán, Fabrício e Caio. O argentino chutou e Fernando pegou.
Pelo Juventude chutaram: Zulu, Robinho, Rogerinho, Diogo e Moisés. Rogerinho chutou no travessão. E Moisés bateu para a defesa de Muriel. Final: 4 x 3 para o Inter.
Internacional é campeão da Taça Farroupinha. Antes, havia conquistado a Taça Piratini e, portanto, é campeão gaúcho de 2013!
Na verdade, TRICAMPEÃO GAÚCHO! Parabéns torcida alvirrubra. Foi merecido o título. Festa no Rio Grande do Sul!
maio-4th-2013
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Postado por Ricardo Vidarte
Um dos setores mais afetados pelo advento da internet foi o da comunicação, a mídia. E o bombardeio virtual atinge tanto o setor comercial dos veículos de imprensa, quanto o profissional. Ainda não dá para medir o tamanho do estrago que a publicidade online (75% do total no Google Adwords) provocou na mídia eletrônica, menor apenas que a queda da propaganda tradicional nos jornais impressos.
No entanto, como vimos ontem, não são somente os donos dos veículos midiáticos que estão perdidos com a concorrência da rede mundial de computadores. Os profissionais de imprensa parecem, muitos deles, acometidos de uma diarreia mental sem registro na história do jornalismo.
A velocidade imposta pelas tecnologias da informação, agregada ao espaço “jornalístico” à disposição dos internautas nas mídias e redes sociais, transformou boa parte dos usuários em criadores de conteúdos, repassadores de notícias e fotógrafos dos fatos cotidianos e das tragédias e alegrias humanas. Muitas vezes, o usuário, em vez de espectador, é o próprio protagonista do fato.
Com isto, a mídia tradicional, antes detentora, através de seus agentes jornalistas, do monopólio da informação, pela capacidade exclusiva de repercutir as notícias de sua região e do mundo, tinham concorrência apenas em seus colegas de outras emissoras. Ambos estão sendo ultrapassados pelos usuários das mídias e redes sociais, na entrega da informação à sociedade, já que aqueles agora estão de posse dos instrumentos e dos meios para repercutir notícias.
Recentemente, dois jornalistas muito conhecidos do público esportivo e dos gaúchos em geral pagaram um mico constrangedor, ao repercutir a informação (uma brincadeira de dois tuiteiros) da contratação de um suposto atleta argentino “Enrico Cabrito”, pelo Grêmio. O primeiro colocou em seu twitter, dando “em primeira mão” a notícia e o segundo, no horário nobre do canal de televisão líder de audiência no Rio Grande do Sul.
Os profissionais foram presa fácil da “notícia quente” e, no afã de repercuti-la o mais rápido possível, deixaram de lado a básica consulta da fonte. Não existia nenhuma contratação e nem mesmo o atleta. Foi uma brincadeira de dois tuiteiros, jornalistas, muito conhecidos nas TLs do microblog, que postaram mensagens fazendo referência a uma possível contratação de um lateral esquerdo argentino, para suprir necessidade do time tricolor.
Os veículos de imprensa e o jornalismo devem ser repensados, diante de tal quebra de paradigma que estamos assistindo neste momento planetário diferente. Se, de um lado, temos na grande imprensa a segurança de uma informação de qualidade, a velocidade com que os fatos estão chegando aos consumidores das notícias ameaçam a escolha daquela, até pelo fato consumado do conhecimento geral da informação.
E, como vimos, a qualidade da informação foi deixada de lado, na tela da líder de audiência, exclusivamente pela tentativa de furar a notícia, de dar em primeira mão a informação sobre a contratação de um jogador e com isto obter a primazia sobre a notícia, pelo tamanho da audiência e da consequente repercussão.
Perderam-se os jornalistas, sintoma de uma mídia perdida.
Texto de um autor desconhecido.
maio-3rd-2013
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Uma análise dos fatos gremistas
Uma análise dos fatos, sem críticas a ninguém, para refletir e fazer, quem sabe, um diagnóstico de onde estão os erros e os acertos dos últimos 18 meses de Grêmio. A opinião de vocês é fundamental!
Em 2012, o Grêmio terminou a temporada jogando com: Marcelo, Pará, Werley, Naldo e Pico, Fernando, Souza, Elano e Zé Roberto. Marcelo Moreno e André Lima.
Entravam na zaga, Saimon, Gilberto Silva ou Vílson. Na lateral, Edílson, as vezes, Tony. Júlio César estava lesionado .
No meio de campo entravam, Vílson, Léo Gago, Marquinhos e Marco Antônio e, no ataque, Leandro, Kléber e Bertoglio .
Bertoglio e Kléber se machucaram muito, mas quando jogaram foram eficientes ou eficazes.
O Marcelo Moreno marcou 22 gols, Kléber, 15, e André Lima, 14. Total: 51 gols. Depois destes, Werley marcou 9, Elano, 8, e Leandro, 7.
O time não chegou à final do campeonato Gaúcho, foi eliminado pelo Palmeiras na semi-final da Copa do Brasil, e chegou em terceiro, no Brasileiro. Foi desclassificado nas quartas da Sul Americana para o Millonarios.
No campeonato Gaúcho, assim como na Copa do Brasil, não havia ainda as presenças dos dois principais jogadores do grupo: Elano e Zé Roberto.
Lembrando que a equipe melhorou muito no Brasileiro e Sul Americana com a presença de ambos, mas faltava um reserva para eles.
A torcida cantou no último jogo, “fica Luxemburgo”. Que dizia da necessidade de mais um zagueiro, dois meias de qualidade e um atacante de velocidade, além de mais um atacante de área.
A nova direção falava em 5 contratações importantes. Jogadores que viessem e fossem incontestáveis.
Vamos aos fatos do que aconteceu até agora em 2013: o Grêmio contrata Dida e Folmann, apesar da ótima campanha de Marcelo Grohe.
Manda adiante jogadores que fracassaram como Felipe Guedes, Pablo, Bruno Collaço e os que voltaram de empréstimo ou considerados dispensáveis: Junior Viçosa, Magrão, Maylson, Bergson, Gabriel…
Decide pelas saídas de Gilberto Silva, Naldo e dispensa o Vílson. Contrata Bressan e Cris.
Dispensa Júlio César e Ânderson Pico. Permanece com Fábio Aurélio e contrata Alex Telles e André Santos.
Negocia por empréstimo Léo Gago e contrata Ramiro e Adriano. Dispensa Marquinhos e empresta Rondinelly. Para meia, trouxe Jean Deretti.
Para o ataque, liberam o André Lima e afastam Marcelo Moreno. Contratam Vargas, Barcos, Welliton e Willian José.
Basicamente é isso. Para que os gremistas possam fazer um balanço dos últimos dezoito meses de Tricolor.
Seria legal que vocês opinassem. Realizassem um diagnóstico para que os acertos se repitam e os equívocos sejam evitados.
Talvez, seja um exagero creditar os os erros apenas ao treinador. Ou as direções não sabiam o que estava sendo feito pelo técnico?
Opinem.
maio-2nd-2013
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O Internacional desperdiçou uma ótima chance de eliminar o Santa Cruz ainda na primeira partida do confronto. Perdeu algumas oportunidades importantes, mas nada que pudesse caracterizar o empate como uma grande injustiça.
Algumas peças individuais fracassaram. Vítor Junior foi o pior em campo. Não conseguiu substiturir com qualidade o argentino D’Alessandro. Talvez, tenha sentido o peso da responsabilidade.
Aírton, Fred e Forlán, também, deixaram a desejar. Menos mal que a defesa segurou tudo lá atrás. O Santa não teve uma chance de gol sequer. Willians foi o melhor em campo.
Caio e Otávio entraram bem e por pouco não mudaram a história do jogo. Exatamente como aconteceu na primeira fase diante do Rio Branco do Acre.
Caio, inclusive, nesta quarta, sofreu um pênalti não marcado pelo árbitro baiano Arilson Bispo da Anunciação. Se bem que teve um outro contra o Inter cometido pelo zagueiro Rodrigo Moledo e, igualmente, não assinalado.
Aquela história de sempre: a banca paga e recebe quando o assunto é arbitragem. Agora, é pensar no Juventude no próximo domingo.
maio-1st-2013
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Postado imediatamente após o final da partida na Arena do Grêmio.
Comentem a respeito da vitória do GRÊMIO nesta quarta-feira na Arena. Dois a um, com gols de Vargas e Fernando. O gol dos colombianos foi feito por um argentino, Omar Perez.
Mesmo com dez em campo, Cris foi expulso no lance em que cometeu o pênati que redundou no gol do Independiente, a equipe comandada por Roger Machado conseguiu uma vitória importantíssima.
Agora o time poderá empatar que estará na próxima fase. O jogo será dia 16 de maio, em Bogotá, no estádio El Campin.
Uma derrota de um a zero, classifica o Santa Fé. Derrota de dois a um, provocará decisão em pênaltis. Qualquer outra derrota por diferença de um gol (3×2; 4×3; 5×4…) classificará o Grêmio.
Zé Roberto estará de volta e Cris suspenso. Não entendi por qual razão Biteco não saiu jogando, mas tenho que admitir que o time jogou bem e esbanjou preparo físico.
EDITADO ÀS 22h: Os melhores em campo foram pela ordem: Fernando, Elano e Vargas. Não sei faltou pernas aos colombianos ou foi o Tricolor que esbanjou preparo físico.
abr-30th-2013
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Os times brasileiros da Libertadores da América e envolvidos nas decisões de seus respectivos estados, estão muito mais preocupados com a competição sul-americana do que qualquer outra coisa.
No entanto, dos seis que estão na atual etapa de oitavas de final da Libertadores, somente Grêmio e Palmeiras ficaram de fora dos certames locais. Fluminense, Atlético/MG, São Paulo e Corínthians estão vivos.
Penso que devemos refletir sobre o assunto. Saber até que ponto o futebol é tratado realmente com profissionalismo como muitos dos envolvidos nele fazem questão de anunciar na grande mídia.
As vezes, as palavras que são ditas me passam uma ideia, quase uma certeza, de descompromisso geral. O futebol parece ser uma grande confraria, uma grande festa. Quem está na “panela” vai ficando com a batuta.
Por isso, alguns questionamentos: será que algumas das contratações, por exemplo, realizadas pelo Grêmio, na autal temporada, seriam igualmente feitas, se o dinheiro fosse dos dirigentes?
E o campeonato gaúcho seria desprezado e colocado em segundo plano como o Grêmio fez desde o seu início? Quem paga a fatura de mais um fracasso tricolor?
É que muitos fatos passam despercebidos por conta da dinâmica do futebol e da paixão do torcedor. O resultado do trabalho acaba sendo avaliado de forma subjetiva…
Notem o caso de Vanderlei Luxemburgo. É sempre a mesma explicação, mesmo antes de chegar aqui no Grêmio. Desde os tempos de seleção brasileira o discurso, nas coletivas, é o mesmo. Não muda, além de ser muito pouco convincente.
Um discurso pasteurizado, idêntico, ganhando ou perdendo, Luxemburgo diz que o time está sempre no caminho certo, que o trabalho está correto, e que os títulos virão em breve.
Em suma, a grande dúvida é se com menos “profissionalismo” e um amadorismo organizado das décadas vencedoras não seria melhor para o clube?
Quem sabe voltar aos velhos tempos! Retroceder um pouco e resgatar o antigo e vencedor gerenciamento do grande Fábio Koff.
Ou estamos demasiadamente saudosistas?
Velhos tempos de Grêmio!
abr-28th-2013
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Publicado às 17h55 por Ricardo Vidarte.
O Internacional jogou de forma objetiva ou pragmática. Não fez um grande espetáculo. Pensou somente na classificação.
No primeiro tempo, o goleiro João Ricardo foi exigido. Na etapa final, praticamente não tocou na bola. A equipe do capitão D’Alessandro decaiu de rendimento.
Aliás, o argentino que deveria ter sido expulso, ainda nos quarenta e cinco iniciais, por ter agredido o adversário, depois de desarmado numa jogada de ataque pela ponta esquerda.
O árbitro, também, se equivocou em expulsar Édison Borges, no segundo tempo. O zagueiro foi cobrar uma falta no campo de defesa e Damião não estava na distância regulamentar.
Na sequência, o atacante interceptou o passe, correu atrás da bola e acabou recebendo uma entrada do defensor, que já tinha um amarelo, suscetível de outro cartão amarelo. O mais correto teria sido mandar cobrar de novo a bola parada.
No final, Jean Pierre acertou em mandar para o chuveiro mais cedo o volante Fininho por chegada violenta em Caio. A partida estava nos seus acréscimos.
De qualquer maneira, apesar da péssima arbitragem, foi uma vitória justa. De um time muito superior e que administrou o jogo durante todo o tempo, em Caxias, no estádio Centenário.
Agora, o Inter está a noventa minutos do tricampeonato estadual. A partida será no estádio Centenário, 16h, diante do Juventude, que eliminou o Grêmio, ontem, nos pênaltis.
Alguém tem alguma dúvida sobre as possibilidades coloradas? Será que o técnico Lisca poderá, juntamente com os seus comandados, surpreender o favoritaço Internacional?
abr-27th-2013
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Postado por Ricardo Vidarte logo após o final da partida em Caxias do Sul.
O primeiro tempo foi de uma situação duvidosa para cada lado, de três ou quatro chutes sem grande perigo, de muitos erros de passes, marcação forte, falta de espaço e, consequentemente, truncado e sem emoção.
Nos lances duvidosos, um gol anulado de Vargas e um suposto pênalti de Pará. No entanto, penso que a arbitragem, mesmo que tenha se equivocado, deve ser inocentada. Somente pela televisão, com “replay”, pudemos obter a certeza da marcação ou não de irregularidade.
Já na etapa complementar, apesar da permanência da pouca qualidade técnica de ambos os times, o jogo melhorou em termos ofensivos, a marcação diminuiu pelo cansaço e surgiram os gols, além de uma mais intensa disputa.
Os melhores em campo: Vargas, pelo Grêmio, e Diogo Oliveira, do Juventude. Fernando, Barcos, Rogerinho e as respectivas defesas foram bem. O empate acabou sendo justo.
Não consegui entender o motivo pelo qual o garoto Guilherme Biteco ficou de fora, inclusive, do banco de reservas. A menos que ele tenha se machucado e nós não tenhamos escutado a justificativa.
Na decisão por pênaltis, na primeira série: Zé Roberto, Barcos, Fernando, Pará e André Santos, bateram pelo Grêmio. Alan, Zulu, Adaílton, Diogo e Moisés cobraram pelo Juventude.
Adaílton e André Santos foram os únicos jogadores a errarem uma cobrança. Mandaram a bola quase fora do Alfredo Jaconi.
Após o empate em 4 a 4, a decisão foi para as cobranças isoladas. Vargas foi o sexto a chutar pelo Grêmio e o goleiro Fernando pegou, espetacularmente. Gustavo colocou a pá de cal no Tricolor.
Resumo: 1×1 no tempo regulamentar e 5 x 4 para o Juventude após seis cobranças de penalidades máximas. Luxemburgo continua sem ganhar absolutamente nada pelo Grêmio que, agora, não vence a quase dez partidas. Pode?
abr-25th-2013
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O MGAT, que vem debatendo o contrato Arena há mais de três anos, apontando os problemas financeiros e os prejuízos causados ao clube, ficou perplexo com as recentes declarações do integrante do Conselho de Administração Adalberto Preis. O conteúdo foi publicado no blog ‘dupla explosiva’, onde consta textualmente a seguinte frase:
– O diálogo é constante e permanente. Há determinadas circunstâncias que talvez nem a parceira tenha percebido. Há certas realidades que talvez só agora seja possível apurar e compreender. O interesse do Grêmio é o da OAS. E vice-versa – afirma.
O MGAT está mais do que surpreso com a constatação, agora, em abril de 2013, de que a relação com a OAS possui circunstâncias que nem a ‘parceira’ percebeu. E mais: há realidade que talvez só agora seja possível compreender.
Mas como assim?
O contrato e a relação com a construtora não foram defendidos como ideais, completos, inquestionáveis e perfeitamente acabados? Todos aqueles que ousaram divergir e questionar justamente os pontos que hoje são motivo de grande ‘preocupação’, não foram ridicularizados e desqualificados, tidos como equivocados, anti-gremistas, etc?
Então, como agora se afirma que ‘há circunstâncias que nem a parceira tenha percebido?’.
Como se afirma agora que havia pontos obscuros que somente hoje se percebe?
E todas as infindáveis discussões, os alertas, os debates, especialmente no blog do MGAT, a reunião que um membro do MGAT realizou inclusive com Adalberto Preis durante horas em 2010, todo o enfrentamento da matéria e o desgaste sofrido publicamente por aqueles que tiveram a coragem de questionar, não foi percebido?
Somente agora surge, do nada, os problemas que ninguém se deu conta?
Convenhamos que a situação vai além desta simplista explicação. Um negócio envolvendo o futuro de um clube centenário, com mais de 10 milhões de torcedores não pode ser tratado com a expressa: ‘ops, me enganei’. Isso que está acontecendo é inadmissível.
O MGAT, como ocorreu em relação às críticas e alertas do passado recente, hoje está sendo mais uma vez um grande colaborador da direção do Grêmio. Está fazendo papel propositivo, buscando apresentar alternativas para a atual gestão encontrar caminhos que tirem o Grêmio da situação delicada em que foi inserida por ações levadas a efeito por quem efetivamente não teve a responsabilidade de buscar minimamente prever os fatos danosos expressos na relação contratual.
Gladimir Chiele
Membro do MGAT