Foi disparadamente o pior jogo que acompanhei do campeonato brasileiro até aqui. Apesar da luta e entrega dos dois times em campo, mas tecnicamente foi um desastre.

Houve muitos erros de passe e a impressão que dava é que os caras estavam a fim de quebrar a bola. Até que o lateral esquerdo Pedro Botelho lá pelos trinta do segundo tempo não perdoou a falha de marcação do Grêmio e meio que sem ângulo invadiu a área e bateu forte e cruzado superando o goleiro Dida. Indefensável.

Renato Portaluppi fez alterações e a equipe gaúcha reagiu. Logo em seguida ao gol atleticano, Barcos acabou com o jejum de gols, após lançamento perfeito do estreante Maxi Rodrigues. O argentino dominou, driblou a marcação de Bruno e de pé esquerdo fuzilou o goleiro Weverton, um a um.

Zé Roberto foi o melhor jogador gremista. Vargas e Guilherme Biteco ficaram devendo. Moisés, outro estreante, discreto. Renato terá muito trabalho pela frente para tornar o Grêmio competitivo. De qualquer maneira valeu o empate fora de casa.

1. Dida 34. Moisés 14. Werley 15. Bressan 13. Alex Telles 29. Adriano 5. Souza (3. Cris) Guilherme Biteco ( 14. Maxi Rodrigues) 10. Zé Roberto 8. Vargas (30. Kléber) 9. Barcos

TEC: Renato Portaluppi

O Internacional está próximo de fechar mais uma contratação nos próximo dias,  antes ainda da retomada do Brasileirão, marcada para o próximo domingo, em Caxias, diante do Vasco da Gama.

Além da vinda de Alan Patrick, que está chegando por empréstimo de um ano e sem valor fixado dos seus direitos econômicos, a direção admite que trabalha com quatro nomes: um meia e três atacantes.

O meia poderia ser o colombiano, Giovanni Moreno, que foi oferecido num troca troca pelo argentino Bolatti. Mas o técnico do clube chinês que queria Bolatti acabou demitido recentemente.

Para o ataque, Saviola é considerado baixo pelo presidente Luigi.  Cícero, não tem a menor chance. Scocco é muito caro e a direção nega que tenha enviado um emissário para ver o jogo do Newell’s.

O diretor de futebol Dr. Souto de Moura desconhece qualquer proposta por Leandro Damião, apesar das especulações da grande mídia.  O presidente Luigi nega que tenha fixado algum valor para vendê-lo.

Cícero, do Santos, não tem a menor chance porque o clube praiano não admitiria reforçar o adversário, segundo Giovanni Luigi.

O Inter rebate os rumores de que Júlio Baptista tenha pedido de salário um milhão de reais mensais, mas admite que o custo total a cada mês não estaria muito longe disso.

Júlio Baptista não quer deixar o Málaga porque tem um valor considerável a ser recebido do clube espanhol.  Ele acredita que, se sair, nunca mais verá a cor do dinheiro.

E Lucas Barrios nunca interessou. Não porque seja ruim ou um desprezível atacante, mas pelo simples motivo de ser extremamente caro. Mesma dificuldade encontrada para contratar Nilmar.

Algumas pessoas estão acreditando ter havido uma certa desconfiança por parte de Fábio Koff na contratação de Renato Portaluppi. A turma justifica o raciocínio por causa do contrato de apenas seis meses assinado e sem cláusula de rescisão.

Renato ganhará trezentos mil mensais para colocar ordem no vestiário que, segundo informações de gente muito próxima de Koff,  estava abandonado. O informante me disse que Barcos dava “cambalhotas” quando soube da saída do antigo treinador.

Aliás, Luxemburgo que fará um acordo com o clube gaúcho. O Grêmio pagará em torno de cinquenta por cento da multa contratual prevista em contrato.

Os pagamentos deverão ser efetuados em dez parcelas de  duzentos e setenta e cinco mil reais mensais. Isso porque há uma espécie de “dossiê” contra Vanderlei Luxemburgo que comprova alguns desvios ou irregularidades de conduta do profissional.

Além de Luxemburgo e Welliton, Koff pretende ainda limpar o vestiário com as dispensas de outros três jogadores. São eles: Cris, Marco Antônio e Fábio Aurélio.

E tenho dito.

Não levei trinta minutos para chegar no hotel aqui no Rio de Janeiro, no centro da cidade. Deixei o imponente Maracanã, imediatamente, após o trilar do apito do ótimo árbitro holandês, Bjorn Kuipers.

Eram quase nove horas da noite. Me dirigi rapidamente até o metrô que estava com passe livre, em virtude do público de mais de setenta mil pessoas e, às nove e vinte e cinco, eu estava entrando no apartamento.

Fiz o trajeto acompanhando uma ordeira e animada festa da torcida brasileira! Feliz da vida com a convincente atuação do time do iluminado Luiz Felipe Scolari. A seleção realmente mereceu o título de campeão da Copa das Confederações.

Na verdade, o Brasil é tetracampeão da competição em sete edições e tricampeão consecutivo. Nas últimas três, levou o caneco em 2005, 2009 e, agora, 2013.

Por isso, foi legal ver jogadores e comissão técnica com os pés no chão. Há trabalho ainda a ser feito em busca do principal objetivo que é a Copa do Mundo 2014.

Neymar foi o nome da Copa. O craque do torneio. Mas Fred, Júlio César, Paulinho e Oscar foram igualmente decisivos. Aliás, sou obrigado a reconhecer o grande momento do goleiro que não conta com a minha preferência.

O campeão voltou, cantava a galera na arquibancada. Mas o recordista e consciente Luiz Felipe (alcançou a incrível marca de doze vitórias seguidas em jogos oficiais pela seleção) sabe do cansaço de final de temporada dos adversários.

Apesar das vitórias significativas em cima de três campeões do mundo nos últimos jogos (Itália, Uruguai e Espanha), além do amistoso vencido da França, na Arena do Grêmio.

O Internacional enviou dois médicos ao Rio de Janeiro para avaliar Adriano Imperador. Ambos acompanharam todos os testes e exames clínicos e fisiológicos do atacante e, segundo disse o assessor de futebol Eduardo Hausen, depois disso, a diretoria decidiu desistir da contratação.

Ou seja, não houve qualquer teste físico. O Inter sabia desde o início que o condicionamento físico de Adriano precisava melhorar e tinha o aval de sua comissão técnica que era possível torná-lo apto para jogar competitivamente.

A ideia da dupla Dunga e Paixão era de aproveitar o experiente goleador aos poucos no time, entrando no decorrer dos jogos, como reserva de Leandro Damião.

Mas os doutores, Luiz Crescente e Paulo Rabello, reprovaram Adriano Imperador. Nunca houve qualquer diferença financeira que pudesse impedir o acerto entre as partes. Adriano foi reprovado nos testes clínicos e fisiológicos.

A pergunta é: o Inter pagou ou não “mico” ao desistir do negócio? Nas redes sociais, notei uma certa divisão na opinião da galera. O torcedor colorado estava em sua maioria querendo a vinda do jogador. O gremista estava meio sem saber o que dizer.

E tenho dito.

O Internacional não ficará apenas nas contratações de um atacante e Júlio Baptista para o segundo semestre. A diretoria quer oferecer mais alternativas ao treinador em busca, fundamentalmente, da conquista da Copa do Brasil, o caminho mais curto para voltar à Libertadores.

E as alternativas começam pela possível vinda de mais um zagueiro, não necessariamente de nome. Luigi e Dunga pensaram em Cléber, da Ponte Preta, mas o jogador parece estar mesmo indo para o Corínthians.

O garoto Thales, que jogou no início do campeonato gaúcho pelo profissional, será promovido para o grupo principal. Além dele, o Inter conta com Índio, Juan, Alan, Jackson, Ronaldo Alves e Romário.

Na lateral esquerda está assegurada a permanência de Fabrício. Tudo foi encaminhado, na semana passada, para que o clube gaúcho compre os outros 50% dos direitos do lateral que pertencem ainda a Portuguesa.

E o mais incrível! Nesta segunda-feira, vazou a informação de que o Inter poderia ter contratado, apenas pelo salário, o meia Alex Raphael, um verdadeiro sonho de consumo do presidente colorado.

Acontece que há mais ou menos seis meses ele foi afastado do time para abrir uma vaga de estrangeiro ao brasileiro Nenê, ex-Santos, e que pertencia ao PSG, da França. Aliás, dos mesmos donos do Al Gharafa.

Nenê foi para o Qatar e ocupou o lugar de Alex que não vinha agradando aos “xeiques” árabes por não marcar muitos gols. Lá, eles querem é bola na rede!

Alex ficou de fora dos planos e recuperou o seu lugar somente no momento em que Tardeli pediu para sair do Qatar e acabou sendo vendido para o Atlético Mineiro por 3 milhões de euros, devolvendo a terceira vaga ao ex-jogador do Inter.

Luigi sabe das dificuldades de trazê-lo agora. Porque com a alta do euro no Brasil em mais ou menos 20%, os árabes pagam em euros, os estrangeiros no Qatar estão com os seus salários ainda mais elevados.

Portanto…

Não há motivo para empolgação, mas a seleção brasileira está no caminho certo. A vitória sobre a Itália neste sábado voltou a mostrar um grupo mais confiante, entrosado e cada vez mais solto em busca do gol.

Fred foi o nome brasileiro pelos dois gols marcados, além de ter segurado os zagueiros, ter feito a “paredinha” para quem vinha de trás e brigado com os fortes marcadores europeus. O Brasil sentiu a ausência de Paulinho.

A Itália sem Pirlo e De Rossi ficou somente na expectativa de um lampejo de Balotelli, que até fez boa apresentação. É o melhor centroavante de área do futebol mundial.

Fisicamente o time do Cesare Prandelli está em frangalhos. E mesmo assim, a ex-defensiva “Azurra”, marcou duas vezes contra a inconfiável defesa brasileira.

Portanto, está na defesa, o principal problema a ser corrigido pelo Felipão. Indiferentemente de estarmos ainda em um estágio de formação. Tanto é que os demais setores evoluíram desde a volta do treinador à seleção.

Parece um filme de terror a bola área contra nós. Os nossos zagueiros são lentos. E o curioso é que sempre se disse que Luís Felipe Scolari historicamente formou os seus times “arrumando”, primeiro, a chamada “cozinha” defensiva, não?