Não levei trinta minutos para chegar no hotel aqui no Rio de Janeiro, no centro da cidade. Deixei o imponente Maracanã, imediatamente, após o trilar do apito do ótimo árbitro holandês, Bjorn Kuipers.
Eram quase nove horas da noite. Me dirigi rapidamente até o metrô que estava com passe livre, em virtude do público de mais de setenta mil pessoas e, às nove e vinte e cinco, eu estava entrando no apartamento.
Fiz o trajeto acompanhando uma ordeira e animada festa da torcida brasileira! Feliz da vida com a convincente atuação do time do iluminado Luiz Felipe Scolari. A seleção realmente mereceu o título de campeão da Copa das Confederações.
Na verdade, o Brasil é tetracampeão da competição em sete edições e tricampeão consecutivo. Nas últimas três, levou o caneco em 2005, 2009 e, agora, 2013.
Por isso, foi legal ver jogadores e comissão técnica com os pés no chão. Há trabalho ainda a ser feito em busca do principal objetivo que é a Copa do Mundo 2014.
Neymar foi o nome da Copa. O craque do torneio. Mas Fred, Júlio César, Paulinho e Oscar foram igualmente decisivos. Aliás, sou obrigado a reconhecer o grande momento do goleiro que não conta com a minha preferência.
O campeão voltou, cantava a galera na arquibancada. Mas o recordista e consciente Luiz Felipe (alcançou a incrível marca de doze vitórias seguidas em jogos oficiais pela seleção) sabe do cansaço de final de temporada dos adversários.
Apesar das vitórias significativas em cima de três campeões do mundo nos últimos jogos (Itália, Uruguai e Espanha), além do amistoso vencido da França, na Arena do Grêmio.