Segundo o diretor jurídico da FGF, Luiz Fernando Costa, que é também conselheiro colorado, não houve qualquer acordo entre o Internacional e a Federação a respeito do técnico Dunga.
O que aconteceu na verdade, segundo ele, foi um acerto entre os advogados colorados e o procurador do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD), Dr. Alberto Franco, que decidiu mudar de postura, e tem prerrogativa para agir assim de acordo com o CBJD.
Dunga, não será mais julgado pela sua expulsão contra o Esportivo, na semifinal do primeiro turno. Ele terá que pagar pelos seus atos, através da doação de quinze cestas básicas.
O julgamento do comandante colorado deveria ter ocorrido nesta quinta. É interessante lembrar que, o procurador geral tinha denunciado Dunga em dois artigos, e que poderiam provocar um gancho de até doze partidas, pela expulsão e pelas palavras ditas depois da exclusão.
Peguntei ao Dr. Alberto Franco que tipo de recado este acordo poderá passar ao público e, fundamentalmente, aos treinadores. Não fui convencido pela sua justificativa.
Ele acredita que não houve ofensa moral nas palavras ditas por Dunga, que chegou a procurador o microfone colocado na margem do gramado para detonar com o quadro de arbitragem da FGF.
A ideia é que o técnico alvirrubro teve somente uma postura desrespeitosa. ”No jogo contra o Esportivo, Dunga jogou a torcida contra o árbitro. Contra o São Luiz o mesmo estava contido”, disse Alberto Franco no @ricardovidarte
Mas a turma nas redes está lembrando o lance do técnico gremista, Vanderlei Luxemburgo, com o gandula colorado. Perguntam se foi o Sindicato dos Gandulas que definiu a punição. A galera acredita que está havendo um peso e duas medidas.
E agora Novelletto?