O Grêmio precisa urgentemente de mais um atacante de velocidade. Alguém que possa disputar ou ser o titular da posição que, atualmente, somente conta com o chileno Vargas.
Outro problema é a falta de um meia armador. Ano passado, quando eu afirmava que Zé Roberto era apenas um “carregador de bola”, parte da galera quase me levou para a forca. Mas nada como um dia após o outro. Depois, foram vendo quem tinha razão na Província de São Pedro.
Maxi Rodriguez não é meia. Guilherme Biteco é verde. Não há outro nome no grupo de profissionais. A direção bem que está tentando alguma solução. Douglas foi tentado entre outros nomes, mas os valores pedidos são considerados altos demais.
Contra o Cruzeiro, mais uma vez Renato Portaluppi mudará o esquema de jogo. Concordo com ele quando afirma que o melhor esquema é o que ganha. O técnico foi criticado antes do clássico Gre-Nal e, depois do empate com o favorito Inter, calou a crítica de uma forma geral.
Futebol é fundamentalmente resultado. O resto é tese. A grande verdade é que o Grêmio pensou equivocadamente a temporada. Gastou muito no início e agora está pagando o preço. Renato não é milagreiro, assim como não era o seu antecessor, Vanderlei Luxemburgo.
Nesta quarta-feira não estarão à disposição, além de Zé Roberto e Vargas, o volante Riveros, que marcou o primeiro gol na vitória diante do Bahia, em Salvador. Fará falta.
Mas o time terá de volta Pará, Werley e Cléber. Aposto um cafezinho que o time entrará em campo com o mesmo esquema apresentado no último Gre-Nal. Com três zagueiros, três no meio campo e dois atacantes.
O time: Dida, Pará, Rhodolfo, Werley, Bressan e Alex Telles. Adriano, Souza, Elano. Cléber e Barcos. Quem acha que será diferente o Tricolor para encarar o líder do campeonato?
Hein?