O presidente Paulo Odone confirmou praticamente tudo o que informamos no nosso espaço do blog para rebater as críticas diretas feitas por homens ligados ao presidente Koff a sua administração sobre o contrato Arena.
Odone falou praticamente igual ao que nos antecipou, há alguns dias na rádio Pampa AM 970, o comandante da Grêmio Empreendimentos, Eduardo Antonine. “O problema do Grêmio é de caixa. O Grêmio está gastando acima de sua possibilidade financeira para fazer time”, analisou Paulo Odone.
Aliás, os discursos são bastante semelhantes. Antonine falou em “impacto financeiro” e Odone preferiu utilizar a expressão “nada que sufoque o clube”. Mas ambos têm o mesmo tipo de raciocínio para rebater as críticas da “periferia” de Koff a respeito do contrato e, consequentemente, sobre os problemas financeiros que preocupam a atual direção gremista.
Disse Odone: “Não há nada hoje que sufoque o Grêmio (Antonine disse que nada causou impacto financeiro no contrato Arena, neste início de ano). Se quiser tirar muito além do que se pode, daí tem que encontrar uma maneira. O presidente Koff dizia na campanha que tinha um fundo de R$ 100 milhões para formar este super time”.
Em suma, o clima segue tenso. Amanhã está prevista uma reunião entre o ex-presidente com Fábio Koff, Duda Kroeff e Raul Régis de Freitas Lima. Vamos aguardar.
Mas, se depender do vice-presidente eleito e integrante do Conselho de Administração, Nestor Hein, não haverá concordância entre as partes. Para ele, não basta lotar a Arena e ganhar todos os títulos possíveis da temporada 2013.
Disse o Dr Nestor: “mesmo que o time vença a atual Libertadores, ganhe o mundial de clubes FIFA e venda 800 mil camisetas, o Grêmio não sobreviverá ao atual contrato”.
E agora, tchê? O que dizer a respeito? Nesta terça, na tentativa de novos esclarecimentos, seguiremos o nosso trabalho de prós e contras. Estaremos recebendo o advogado, Dr. Gladimir Chiele.
Chiele é um antigo frequentador de nossos programas e que, entre outras acusações ao acordo, falou o seguinte: ” o Grêmio jogou no lixo mais de cem anos de sua história com o contrato Grêmio/OAS”.
” Este contrato é caso de polícia”, concluiu Chiele.