O Grêmio se recuperou em alto estilo do fiasco que foi a sua estreia na atual fase de grupos da Libertadores. Conquistou uma vitória empolgante e que deverá dar a tranquilidade necessária na busca do esperado entrosamento da equipe.
Se criticamos anteriormente, agora, temos que parabenizá-lo por não ter inventado. Talvez, o presidente Fábio Koff tenha lá a sua participação sugerindo ao treinador que fizesse o mais simples, sem invencionices, apenas o trivial.
De qualquer maneira, Luxemburgo acertou o time, com Fernando e não Adriano, e no esquema tradicional, ou seja, no quatro, quatro, dois. É aquilo que dissemos: o problema do Grêmio aparece quando joga em casa e contra equipes retrancadas.
Foi uma noite completa, para lavar a alma. O torcedor estava precisando. E ainda com a felicidade do time do Caracas ter vencido do Huachipato, no Chile. O Tricolor Gaúcho é o atual líder do grupo 8, pelos critérios da competição.
Sem querer diminuir a façanha de ter ganhado do atual campeão brasileiro, que não perdia por diferença de três há muito tempo, mas por uma questão de justiça, não podemos esquecer, também, que o técnico Abel Braga deu uma certa “forcinha” ao escalar errado o seu time, além da arbitragem ter deixado de marcar o impedimento claro de André Santos, no momento do segundo gol gremista.
Aliás, foi o décimo quinto confronto entre Abel Braga e Vanderlei Luxemburgo, ambos como treinadores. Luxemburgo tem larga vantagem: foram doze vitórias e três empates. Em suma, Abel Braga jamais ganhou de Luxemburgo como técnico de futebol.
Agora é pensar no GreNal. E fica a pergunta. Após o extraordinário resultado diante do Fluminense, o Grêmio entra como favorito diante do Internacional?
Opinem, por favor, também, se o Grêmio deve jogar com os titulares, no domingo, em Caxias.