Houve um momento da partida que o Internacional estava com oito jogadores com mais de trinta anos. Um dado preocupante para os tempos atuais. O futebol é antes de qualquer coisa força, movimentação e velocidade. Menos mal que o adversário, apesar de traiçoeiro, era ruim. Apenas esforço de marcação.

Mesmo assim, o Internacional precisou lutar bastante para ganhar do América Mineiro. O primeiro tempo foi sofrível, ninguém conseguia jogar bem. D’Alessandro estava muito marcado, diferentemente do que foi na partida com o Vasco. Fabrício, suspenso, fez falta. Lembrando que não jogaram, também, Willians e Aírton.

Dunga puniu Jorge Henrique e o time por deixá-lo no banco de reservas pelas noitadas do meia atacante. No intervalo, com a derrota parcial de um a zero para os mineiros, o treinador colocou o experiente, bom e rápido jogador colorado, a equipe tornou-se mais agressiva, marcou mais adiantada, D’Alessandro cresceu, Kléber, Índio e Forlán, também, e a virada acabou acontecendo. Merecidamente.

No final, Maurides, que havia entrado no lugar de Rafael Moura, ainda teve tempo de fazer de cabeça mais um. Inter 3 x 1. Agora, o time poderá até perder por uma diferença de um gol, em Belo Horizonte, que estará classificado para as oitavas de final da Copa do Brasil.

Se for eliminado, o Internacional disputará automaticamente a Copa Sul-Americana.