Os dois primeiros gols da partida do Moisés Lucarelli passaram pelo zagueiro Juan. A Ponte saiu na frente depois de uma falha dele que errou dentro da área e obrigou Alisson a cometer pênalti em Leonardo para o evitar o gol do atacante.
Willian bateu e converteu aos vinte e seis minutos. Goleiro para um lado e bola para o outro. O jogo estava melhor para os donos da casa.
Mas Juan acabou dando o troco. Aos vinte e nove D’Alessandro cobra falta e o zagueiro sobe livre, mais que todo mundo e desvia para as redes. Um a um.
A equipe de Campinas, da etapa inicial para o segundo tempo, perdeu o meia camisa onze Leonardo. O melhor jogador até a sua lesão muscular.
No segundo tempo, o Inter tomou conta da partida. O sistema defensivo da Ponte Preta começou a vazar cada vez mais até que Damião foi derrubado na àrea pelo zagueiro Betão.
Pênalti marcado e cobrado por D’Alessandro. O goleiro saiu da fotografia. Inter dois a um com dezesseis minutos do segundo tempo.
Era a virada. Dunga retira Otávio e reforça a marcação no meio com a entrada de Josimar. Dez minutos mais tarde, uma falta é cobrada da intermediária de ataque para Damião escorar de cabeça.
Scocco dominou, se livrou da marcação e chutou sem defesa para Roberto. Inter três a um. A imprensa paulista elogiou demais o elenco do Inter.
Lá pelos trinta e oito minutos, Willians deu lugar para Alex. E a turma lembrou das outras alternativas à disposição de Dunga.
Citaram Kléber, Bolatti, Caio, Alan Patrick e Rafael Moura. Isso que eles não lembraram de Forlán, que está na seleção celeste.
Os colegas esqueceram de dizer que no nome ninguém ganha coisa alguma em futebol. A Ponte Preta foi o último adversário da zona de rebaixamento.
Até aqui, o Inter não tinha apresentado um bom desempenho contra equipes que lutam contra o rebaixamento, exceção do São Paulo.
O Inter perdeu de três a zero para o Náutico, tinha ganhado do São Paulo e empatou com a Lusa. Aproveitamento era de 44,4%.