Dunga bem que tentou repetir a dose. Começou a partida diante do Bahia com idêntico esquema adotado no final de semana passado, na vitória sobre o Criciúma por um a zero. Ou seja, o 4x3x2x1.
Mas, nesta quinta, a equipe não contou com D’Alessandro. Por isso, Alex foi escalado na vaga do argentino como meia armador. Alex que começou de volante no último compromisso, ao lado de Aírton e Josimar.
Willians, que estava no banco no domingo, foi o escolhido para exercer a função de Alex, em Salvador. Nas demais posições todos foram mantidos. Mas o primeiro tempo foi lamentável.
Sem praticamente nenhuma criação ofensiva dos dois lados. O Bahia é uma das mais frágeis representações do certame. Veio o intervalo e Bahia e Inter voltaram sem qualquer mudança.
Dunga somente foi mexer depois de sofrer o primeiro gol. O jogo estava mais movimentado. O gol tricolor saiu depois de Muriel afastar de soco uma bola cruzada.
Feijão apanhou o rebote e bateu para o gol. A bola desviou em Índio e deslocou o goleiro colorado. 1 a 0, aos quatro minutos do tempo final.
Aos oito, Caio entrou no lugar de Josimar. O time gaúcho cresceu. Ficou mais veloz e criou várias situações. Três ou quatro bolas pegaram na trave ou no travessão do adversário.
E o velho ditado de quem não faz leva acabou se repetindo. Fernandão, que já havia marcado aqui no Centenário, no primeiro turno, recebeu na área, driblou Muriel e completou para as redes. Dois a zero, com mais de quarenta minutos.
Pergunta: pode uma equipe que pretende ser campeã brasileira perder duas partidas para o Bahia no mesmo campeonato? Será que agora a turma poderá entender o blogueiro que dizia ter o Inter o dever de priorizar a Copa do Brasil?
Ah! Lembrando que o D’Alessandro estava em campo no primeiro turno. Vitória do Bahia por dois a um. Gols de Ryder, Fernandão e Forlán.