A grande injustiça que tinha sido feita pela Confederação Sul-Americana de Futebol foi reparada. Em julgamento realizado na Conmebol, a entidade decidiu que o Corínthians poderá voltar a jogar com portões abertos em casa, mas não poderá contar com sua torcida nas partidas como visitante durante 18 meses.
A medida vale para todas as competições organizadas pela Conmebol, como a Libertadores e a Recopa Sul-Americana. Caso o Corinthians jogue contra algum outro time brasileiro como visitante, mesmo que seja em São Paulo, não poderá levar torcida.
Evidentemente que houve o que mais interessa à entidade. Ou seja, uma multa de R$ 391 mil (aproximadamente US$ 200 mil). Aliás, a Conmebol tem faturado grande quantia em dinheiro há vários anos e fica por isso mesmo.
O seu presidente permanecerá no cargo até morrer. É vitalício! Pode? E nada deverá mudar. Os clubes são desunidos. Na verdade, a maioria dos representantes sul-americanos submetem-se à desumanidade e o antiprofissionalismo para ganhar a Copa Libertadores.
Tudo porque a Conmebol faz vistas grossas ao que não dá lucro em troca do dinheiro alto que recebe pelos direitos de TV e outras fontes de receita.
De qualquer maneira, parte da grande mídia, que demorou para se dar conta do ato arbitrário, hipócrita e injusto contra o Corínthians, já começou a rever as suas opiniões iniciais.
Abaixo alguns twittes a respeito do assunto polêmico na época dos acontecimentos da Bolívia envolvendo torcedores do clube paulista:
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A Conmebol decidiu na tarde desta quinta-feira (7) que o Corinthians poderá voltar a receber sua torcida quando tiver o mando de jogo, mas não nas partidas em que for visitante. A decisão vigorará por 18 meses.
Para o especialista em direito desportivo da Trevisan Escola de Negócios, Cristiano Caús, a decisão da Conmebol está mais equilibrada com o fato desportivo. “A justiça buscada neste caso só virá pela condenação do responsável. E a moralização da entidade depende muito mais da prevenção e da fiscalização do que de uma condenação da justiça desportiva”.
Trevisan Escola de Negócios