No primeiro tempo, o Grêmio chutou apenas uma bola perigosa contra o gol do adversário. Foi através de Ramiro de fora da área. A bola me pareceu ter batido na junção da trave direita com o travessão do goleiro Aranha.
O Santos fez um primeiro tempo de espera e, quando viu que o bicho não era tão feio, criou duas chances: uma com Thiago Ribeiro e outra numa cabeçada de Léo Cittadini por sobre a meta de Dida.
Apesar da lesão do argentino Montillo, que o afastou do jogo na metade da etapa inicial, a equipe paulista não foi presa fácil.
No segundo tempo, quando os paulistas estavam melhor e tinham perdido uma grande chance com Gabriel, o time gaúcho marcou um a zero.
Foi aos dez minutos. Barcos fez boa jogada pela esquerda e, após ganhar do zagueiro, avançou e passou de pé esquerdo para Souza marcar. Um a zero.
Renato Portaluppi mudou o time depois da vantagem. Retirou Riveros e mandou para o jogo o uruguaio Maxi Rodriguez. Os santistas que haviam trocado Montillo por Cittadini, fizeram entrar Éverton Costa na vaga do menino Gabriel.
A partida estava muito disputada. O Grêmio forçava, mas não conseguia criar grandes chances. A vitória parcial gremista por um a zero estava provocando a decisão nos pênaltis.
Até que aos quarenta e dois minutos aconteceu o alívio geral da nação azul. Após grande jogada coletiva, Pará recebe de Máxi Rodriguez e rola para o meio.
Havia uns quatro ou cinco jogadores em condição de arremate. Mas foi o zagueiro Werley quem dominou para empurrar para dentro do gol. Grêmio dois a zero.
Placar justo. Agora é pensar no Corínthians que reverteu ao vencer o Luverdense por dois a zero.