Fábio Koff está com a palavra

fev-16th-2013

Na última sexta-feira, dia 8, em reunião entre representantes da construtora OAS, prefeitura municipal de Porto Alegre, Corpo de Bombeiros e Ministério Público, ficou definido que o Grêmio jogaria contra o Huachipato, dia 14,  e, se quisesse, contra o Veranópolis, amanhã, dia 17,  na Arena (esta partida a pedido do clube foi marcada para o velho Olímpico), com a autorização provisória, utilizada  desde o ano passado.

A FGF e a direção do Grêmio já foram notificadas, segundo o próprio presidente Chico Novelleto, que, a partir do dia 19 de fevereiro de 2013, o Poder Público somente permitirá jogos no novo estádio do Grêmio,  se um alvará definitivo for concedido à  gestora da Arena.

No entanto, depois das últimas declarações do técnico gremista  e do presidente Koff, acredito que o Grêmio tenha desistido de recorrer da decisão do Comando do Corpo de Bombeiros da Capital, que condicionou a concessão do alvará definitivo da Arena à compra e instalação de cadeiras no setor de arquibancadas.

Não sei se a direção, especialmente,  o doutor Nestor Hein, ainda  considera “autoritária” a exigência da corporação. Talvez, o Poder Público seja aliado nesta questão, fudamentalmente,  depois da derrota da última quinta-feira.

O presidente já confidenciou aos seus pares de diretoria que não quer mais “engolir” o time gremista atuando na Arena sem que obra esteja totalmente concluída. Ou seja, Koff está insatisfeito com outros quesitos,  que vão muito além da discussão das condições do gramado.

E, também, com a interdição da área de arquibancadas, algo que o próprio Grêmio e a Arena Porto-Alegrense já haviam adotado após a queda de torcedores no fosso durante o jogo contra a LDU, dia 30 de janeiro.

Em suma, jamais estivemos equivocados quando questionávamos o contrato Grêmio e OAS, aqui no blog, no SBT e  com os nossos convidados na rádio Pampa,  apesar da euforia que tomava conta das pessoas em geral que, compreensivelmente, estavam deslumbradas  com a magnitude da nova casa e não suportavam qualquer tipo de crítica, até mesmo pela aparência lindíssima e supermoderna da obra.

Não foi fácil suportar as críticas daqueles apaixonados!  Mas nada como um dia após o outro.  Agora, é o presidente Fábio Koff e vocês que estão com a palavra.

Afinal, quem tem razão nessa história toda, o presidente está ou não certo em lutar para voltar a jogar no Olímpico, até mesmo em jogos da Libertadores, enquanto a Arena não estiver totalmente concluída? Opinem.

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