Há poucos dias escrevi que, se não houvesse um acordo, teríamos apenas dois candidatos e não três como muitos estavam especulando. Descartamos que a situação lançasse alguém para concorrer contra Ibsen Pinheiro (indicado pelo grupo liderado por Piffero e Luiz Antônio Lopes, além do apoio de Fernando Carvalho) na luta pela presidência do Conselho Deliberativo do clube.
Havia a possibilidade de João Francisco (Convergência Colorada) aparecer como um segundo candidato, mas, ontem, após o “acordão” entre o grupo de Luigi com o de Piffero, a turma da oposição decidiu não concorrer.
O Inter está bastante envolvido nas suas questões políticas. A eleição está marcada para o dia 11 de março e as negociações nos bastidores estão cada vez mais intensas em termos de composição de mesa e outros cargos.
Portanto, foi uma vitória dos ”conciliadores” que conseguiram formar uma improvável chapa única, repetindo o que ocorreu nas últimas eleições à presidência do Conselho Deliberativo, quando o atual presidente, Luiz Carlos Bortolini, foi aclamado pelos conselheiros.
A configuração do conselho colorado sofreu uma considerável alteração e, após as últimas eleições, que renovaram parcialmente os integrantes das cadeiras do órgão, o grupo considerado de situação, ficou impedido de lançar um candidato próprio.
Ou seja, a chamada Arca, que é formada pelos sete grupos situacionistas, que sustentam à gestão do presidente Luigi, preferiu aderir as considerações oposicionistas.
Que acenavam com a possibilidade de não aprovarem as contas da atual gestão. A chapa única será inscrita até o dia 4 de março.
A eleição ou aclamação de Ibsen Pinheiro, um dos principais críticos do contrato da reforma do estádio com a Andrade Gutierres, junto com a posse dos vencedores, ocorre uma semana depois.
Pode?