A fórmula Koff e o esquema Luxemburgo

mar-29th-2013

Pouco importa o esquema a ser utilizado, isso é uma discussão menor. O que interessa é a mecânica e a filosofia de jogo de uma equipe de futebol.  O Grêmio não está  dando mostras que esteja se preparando nestes dois aspectos fundamentais para a conquista de uma competição como é a Libertadores da América.

Os números, também, comprovam o que estamos afirmando. Neste ano, o time tricolor entrou em campo 19 vezes. Foram 10 vitórias e 9 derrotas. Só pelo certame sul-americano foram 6 jogos: 3 vitórias e 3 derrotas.

Ou seja, o Grêmio não empatou uma vez sequer na temporada. É uma equipe que arrisca demais, parece desconhecer a importância de jogar pelo regulamento. Em competições do estilo “mata-mata”,  frequentemente, o empate pode ser decisivo.

Luxemburgo precisa saber que, se empatar com o Fluminense, no dia 10 de abril, ainda terá boas chances de classificação. Bastará ganhar fora de casa do fraco Huachipato, que perdeu todas sob seus domínios.

Tenho certeza que Fábio Koff sabe disso que estamos refletindo, a menos que ele esteja somente pensando nas questões da Arena ou tenha mudado de estilo e de opinião dos anos noventa para cá.

E olha que estamos deixando de lado outras dificuldades como a lentidão da defesa, a falta de criatividade contra adversários fechados e o que me parece o mais importante:  a falta de mecânica de jogo.

Por isso, não consigo conceber por qual razão o grande líder gremista, o maior campeão da história do clube,  entregou as chaves do vestiário para um treinador que nunca ganhou uma Libertadores sequer.

Luxemburgo está me parecendo ser, além de vaidoso,  teimoso e arrogante. Alguém precisa tomar as rédeas da situação e impor o desejo do clube que está acima de qualquer outro interesse.

Koff não pode esquecer que os seus principais títulos foram conquistados com uma fórmula que não está sendo observada pelo atual treinador, que montou um time técnico, recheado de estrelas e sem os chamados “carregadores de piano”.

O presidente historicamente formou as suas mais poderosas equipes sempre mesclando jogadores jovens, promissores, pobres e ambiciosos,  com outros tantos experientes, consagrados, ricos e vencedores.

Comments are closed.