Renato Portaluppi ao escalar Rhodolfo como terceiro zagueiro derrubou todos os analistas que arriscaram antecipar o time Tricolor. Impressionante como o treinador gremista ainda cultiva métodos antigos de se fazer futebol.
Dunga não foi muito diferente. Também fez mistério. A diferença é que Dunga acabou escalando o mesmo esquema tático das primeiras dez rodadas do campeonato.
Sinceramente ainda não sei o que pensar a respeito do conservadorismo de ambos. O que sei é que o primeiro GRE-NAL da Arena foi bom, apesar de tumultuado e violento.
Por jogar em casa, o time gremista foi levemente superior em volume de jogo. Mas criou pouco, no primeiro tempo. Pará e Alex tentaram através das jogadas de fundo.
No intervalo, Renato colocou Ramiro no lugar de Adriano e Dunga trocou Ednei por Jorge Henrique. Outras mudanãs foram realizadas, mas a bola foi quase quebrada em alguns instantes. Muitas faltas foram cometidas. Jorge Henrique foi corretamente expulso.
O problema é que Adriano, também pelo segundo cartão amarelo, categoricamente deveria ter sido colocado para fora nos primeiros quarenta e cinco minutos. Indiscutível.
E foi injusto o vermelho para Fabrício, nos acréscimos. A expulsão de Werley foi correta. Agrediu o adversário.
Decididamente, Fabrício Neves Correa é ruim. Sem critérios e inseguro. Para os dois lados.
Além do mais, sou contra arbitragem gaúcha em clássico Gre-Nal. Além da safra que estamos atravessando na arbitragem do Rio Grande do Sul.
Menos mal que deu empate. 1 x 1. Barcos, de pênalti, e Damião, de pé esquerdo, foram os dois artilheiros da partida. O Gre-Nal 397.
Não houve vencedores. E vencer é enaltecer ainda mais uma rivalidade que faz o dois crescerem. Porque sendo um melhor do que o outro, conseguem ser melhores do que muitos.
O melhor em campo, no fritar dos ovos, foi o centroavante do Internacional, Leandro Damião. Pelo Grêmio, o atacante Kléber foi o destaque.