O fácil seria trocar Dunga

out-2nd-2013

O mais fácil seria trocar o treinador. Aliás, como o presidente fez nos últimos dois anos. Foram seis ou sete técnicos desde que Luigi assumiu o comando do clube e nada de campeonato importante.

Afastando o Dunga, com certeza, o anseio do torcedor mais apaixonado, parte do conselho, dirigentes e “aspones” estarão atendidos. A esperança por uma solução mágica ficará renovada.

Acontece que o problema colorado é estrutural. A direção sabe que detém uma considerável parcela de responsabilidade por mais uma insuportável campanha. Montou um elenco desequilibrado e com idade elevada, além de ter vendido titulares.

São quase dois anos sem ganhar praticamente nada. Antes, o torcedor contentava-se porque o time derrotava o combalido Grêmio. Planejado num papel de pão de meio quilo e sobre as coxas de Paulo Odone Ribeiro.

Hoje, o adversário aparece na vice liderança do certame e ainda sonha com o título. Irrita os colorados surgindo bem na frente do Inter. Exatamente como aconteceu no ano passado.

Os dirigentes de futebol alvirrubros são inexperientes. Novatos. Além de não simpatizarem, alguns deles, com o treinador.

Alguém precisa relembrar e aplicar os ensinamentos escritos na história pelo ex-presidente Fernando Carvalho. Para um time em formação ou em má fase, são três as regras ou passos a serem seguidos:

1ª regra, aliás, que foi seguida à risca por Renato Portaluppi: jogar mal e não perder;
2ª regra: é jogar mal e vencer;
3ª regra: jogar bem e, também, ganhar os jogos.

Somente após o processo acima uma equipe de futebol poderá ser considerada pronta para conquistar vitórias e títulos. Concordam? Ou Fernando Carvalho não sabe o que fala?

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