Ricardo Vidarte postou imediatamente após o final do confronto Santa Fé 1 x 0 Grêmio.
O Santa Fé não é um time agressivo. Os colombianos jogaram de uma forma muito semelhante com a utilizada aqui na Arena, apesar dos três atacantes de velocidade que atuaram juntos nesta quinta, lá no El Campin, em Bogotá.
Nem mesmo a altitude da capital colombiana influenciou, decisivamente. O Grêmio estava bem preparado e quase sempre controlou o jogo. A torcida local ficava irritada com a falta de alternativa ofensiva.
A defesa brasileira era incomodada, invariavelmente, através das bolas aéreas lançadas pelo experiente argentino Omar Perez e, mais tarde, no toque refinado de Medina.
Dida fez milagre em duas ou três oportunidades a partir do momento em que o Grêmio decidiu precocemente se encolher e a força aérea adversária foi aumentada.
Mas o Grêmio sempre tinha a chance do contra-ataque com Barcos e, principalmente, a velocidade do chileno Vargas. O cansaço pegou, nos minutos finais.
No melhor momento gremista, no segundo tempo, Medina arrancou da intermediária, tabelou com Perez, driblou a dupla de zagueiros e, na saída de Dida, bateu para marcar o gol da classificação.
Ainda não consegui ententer de que maneira Vargas perdeu uma chance sem goleiro, quase aos quarenta e oito minutos! Inacreditável! O dois a um em Porto Alegre deram a vantagem ao Santa Fé.
Vitória heróica. O Grêmio está eliminado nas oitavas de final da Libertadores. Nem mesmo a estrela do presidente Koff brilhou nesta noite.
E tomara que o clube não sofra uma hecatombe nuclear como temia um dos integrantes do conselho de administração do clube, Dr. Nestor Hein.
Estou curioso para saber o que será feito com o técnico Vanderlei Luxemburgo que, ao lado dos homens do futebol tricolor, foi o principal responsável pelo fracasso do semestre.