A turma do Inter notou quase imediatamente que o Bahia é um com Joel Santana e outro com Cristóvão Borges. Estavam redondamente enganados os analistas que apontavam favoritismo colorado por causa das goleadas sofridas pelos baianos para o Vitória nos jogos finais do estadual.
Talvez, também por causa do frio, o primeiro tempo foi disputado, de muita movimentação, erros de passes, especialmente dos gaúchos, e de poucas chances claras de gol. Aliás, o gol tricolor foi através de um chutaço de longa distância da revelação da Fiorentina e que está emprestado ao Bahia, Ryder (20 anos).
A equipe alvirrubra voltou mais ligada do intervalo, mas o adversário perigava nas jogadas de velocidade com Marquinhos, ex-Inter, Ryder e o grandalhão Fernandão, que ampliou o marcador, após apanhar o rebote de mais uma jogada aérea em cima da dupla Moledo e Juan.
Rapidamente a equipe colorada reagiu e, depois de um chutão de D’Alessandro, Forlán diminuiu o placar. Dois a um. A correria continuava. A bola quase não parava. Damião, Caio e Willians fizeram falta. Não havia inspiração. Mike apareceu como solução no lugar de Rafael Moura.
Antes, Dunga já havia retirado Aírton para a entrada de Gilberto. Era tudo ou nada. E deu em nada, apesar da luta. Tem sido assim: quando o sapato aperta o time segue carente na hora de mudar a proposta de jogo. Menos mal que a direção já se deu conta que o campeonato gaúcho terminou, não?