Há algum tempo tenho observado a busca do técnico Dunga de blindar o vestiário dos meios externos. O capitão do tetra não admite o vazamento de qualquer informação a respeito dos bastidores do Internacional.
Dunga é um profissional que gosta de se envolver em praticamente todas as áreas ligadas ao futebol do clube . Nada passa despercebidamente. Até mesmo o trabalho da assessoria de imprensa é monitorado por ele, prova é que um dos homens mais antigos do departamento foi afastado por causa de um desentendimento com o treinador colorado.
Apesar do time estar demonstrando uma estrutura tática de cumprimento de tarefas, ou seja, independente do jogador a ser utilizado, todos demonstram saber a função de cada um dentro do contexto coletivo, e apesar da liderança absoluta no campeonato gaúcho, Dunga está contrariado com alguns aspectos.
Talvez, o mais significativo deles é a forma de trabalhar do diretor executivo, Newton Drummond, um profissional de currículo invejável no Internacional. Os fatos dão conta que não há sintonia entre o diretor e o treinador.
Exemplos? Na partida de Ijuí, Dunga chegou a virar as costas para o dirigente remunerado, que tinha a intenção de cumprimentá-lo, logo após a conquista do título do primeiro turno do campeonato gaúcho, ainda na saída do campo para os vestiários.
As imagens da tevê flagaram o momento constrangedor. Nesta terça, o Guerrinha, da Gaúcha, trouxe a informação de que o técnico Jorginho, do Flamengo, ligou para o Dunga pedindo a liberação de Rafael Moura.
O Flamengo não tem grana para contratar grandes nomes, provavelmente a ideia seja a de realizar um “troca-troca” entre os clubes. Se for verdadeira a informação do jornalista, temos mais uma demonstração de desrespeito, desprezo ou antipatia para com o diretor