Nós já dizíamos que o Internacional já estava fora da disputa do título muito antes da partida deste domingo com a Portuguesa.
Mas, desta vez, além da direção, Dunga está demonstrando incompetência, apesar de todos as dificuldades da temporada. Fundamentalmente a de não contar com estádio próprio para jogar.
Nada justifica o que o técnico fez, neste domingo, na derrota de um a zero para a Lusa. A não ser a vontade de deixar o comando do time. Dunga, em entrevista recente, deixou claro que queria apenas cumprir o seu contrato para seguir a sua carreira.
O Inter que era lento na execução, ficou mais devagar. Acentuada com uma escalação inicial a partir de Aírton, Josimar, Alex e D’Alessandro. É inaceitável que um treinador impunemente não enxergue que D’Alessandro e Alex são concorrentes pela camisa dez.
Ou joga um ou joga o outro. São dois meias sem velocidade. E Aírton não tem condições para ser titular. Brucutu. O mundo sabe. E o mais impressionante: o Inter ficou com um a menos e Dunga cometeu o absurdo de não recompor a defesa.
Josimar foi recuado para a zaga com a expulsão de Índio, aos quatro minutos do segundo tempo. Isso que, no intervalo, ele já tinha tornado a equipe mais ofensiva ao ter retirado Aírton para a entrada de Scocco.
Mas o grande problema do Inter está na direção. Dunga, desde o início, notou isso. Luigi precisa de parceiros mais fortes no futebol.
Ou de um vice de futebol definido. Não há treinador que resista tantos comandantes para o departamento. São cinco homens a mandar.
Cinco cabeças pensantes e de personalidade forte. Cada um puxando para o seu lado. Interesses políticos falaram mais alto, de novo, na história recente colorada.