Estou aqui no Rio de Janeiro também para ver a decisão entre Brasil e Espanha. No entanto, não posso me desligar jamais das notícias da nossa terra.
Há dias o colega de profissão Wianey Carlet, que trabalhou com Koff no Clube dos Treze, havia comentado sobre a possibilidade de Luxemburgo cair.
Nenhuma surpresa portanto na notícia em si. Há tempos se falava no desgaste no vestiário gremista. Luxemburgo tem um temperamento difícil. Koff decidiu pela sua permanência, logo após a queda do time na Libertadores, mas fez exigências.
Estabeleceu uma ligação direta entre o treinador e ele. Tentou colocar os inexperientes assessores de futebol acima do técnico, que tinha que se reportar ao departamento.
Luxemburgo estava “deslumbrado” com a alta sociedade gaúcha. Não demonstrava disposição para dar treino técnico e tático. Estava sendo cada vez mais cobrado pela direção.
Até que veio a gota d’água. Ontem, um dos assessores do departamento de futebol comunicou que a direção estava decidida em afastar um dos jogadores que tinha sido indicado pelo treinador.
Talvez, o jogador a ser dispensado seja Welliton que, inclusive, não atuou contra o Caxias, neste sábado. Não tenho a confirmação da informação.
Luxemburgo não gostou. Disse que não iriam dispensar ninguém do time dele. “Eu é que mando na minha equipe”, disse Luxemburgo.
E concluiu: “Nem o presidente tem esse poder. Aqui no vestiário quem manda sou eu. Nem o Koff tem esse poder sobre mim”.
Bem, o resto todos sabem o que aconteceu. O “Galo Véio” mostrou para ele hoje pela manhã qual é o exato poder do presidente. Mostrou quem realmente manda no Grêmio.
