Renato Portaluppi precisou de pouco tempo para começar a dar uma cara de time ao Grêmio. Melhor posicionado na defesa, explorando os contra-ataques, especialmente, com Vargas e Kléber (Barcos está machucado), mostrando muita garra e determinação, o Tricolor gaúcho ganhou do até então líder do campeonato brasileiro.
Dois a um Grêmio, com dois gols de Vargas. Seedorf, de grande atuação, fez o gol botafoguense. O próximo jogo será no próximo sábado contra o Criciúma, fora de casa. Adriano recebeu o terceiro cartão amarelo e será ausência certa. A direção espera que no meio de semana Riveros reúna, finalmente, condições legais.
Foi a sétima rodada do campeonato e o primeiro jogo na Arena em uma tarde de domingo. Até agora, desde a inauguração do novo estádio gremista, apenas a Seleção Brasileira teve esse privilégio, em amistoso contra a França, em junho, antes da Copa das Confederações.
Apesar da vitória em cima de uma equipe mais organizada taticamente, todos precisam estar cientes de que houve também uma boa dose de sorte. Na verdade, o Grêmio foi mais eficaz do que o adversário.
No segundo tempo, fundamentalmente, o alvi-negro de General Severiano até mereceu o gol de empate, mas Dida e falta de qualidade nas conclusões dos cariocas salvaram a equipe gaúcha.
Fábio Koff definiu com exatidão o que aconteceu entre Grêmio e Botafogo: “foi um extraordinário jogo de futebol, qualquer um poderia ter vencido, menos mal que prevaleceu o espírito heróico do Grêmio. O Renato é um símbolo na história gremista. Só ele pode pedir a entrega apresentada hoje por cada jogador gremista”.
