Grêmio cede empate e quase perde no final

set-19th-2013

Quem acompanha o blog sabe que o time de Renato Portaluppi joga melhor quando não precisa tomar a iniciativa. Prefere ficar postado e explorando os contra-ataques. Especialmente no esquema com 3 zagueiros e 3 volantes.

No primeiro tempo, o adversário, que já enfrentou o Tricolor várias vezes na temporada, se utilizou da mesma proposta gremista. Ficou fechadinho na defesa e retirando os espaços.

Por isso, o time gaúcho fez uma etapa inicial quase sem inspiração. Praticamente sem jogadas de gol. Chegou a perder o domínio do meio campo. Insistia na jogada aérea, mesmo que não tenha um cabeceador sequer na sua equipe.

Veio o segundo tempo. Renato mudou. Retirou Bressan e colocou Elano. Talvez, fosse mais interessante a entrada de Vargas. Vindo de trás e tentando as triangulações com Kléber e Barcos.

Mas falar de fora é fácil. O técnico acabou colocando Vargas aos vinte e seis minutos e no lugar de Zé Roberto, que não fez boa partida.

E não é que na sua primeira jogada, o chileno arrancou pela meia esquerda, fez uma tabela, avançou, gingou até o momento da chegada da marcação?

Na sequência, Vargas foi esperto e, imediatamente, deu um passe “açucarado” para Elano marcar o único gol gremista. Foi um chute forte, de pé direito e no canto esquerdo alto de Aranha. Um a zero.

No entanto, futebol nos apresenta grandes surpresas. Não há lógica. Pois  no melhor momento tricolor, foi o Santos que acabou marcando. E com Willian José, de novo. Ele que tinha começado na reserva.

De novo, porque no primeiro turno as duas equipes empataram com um gol dele, também. De pênalti.  Vargas havia feito o gol gremista lá na Vila.

Agora serão três partidas fora de casa, na sequência. Vitória, no sábado, Corínthians, na quarta, pela Copa do Brasil, e São Paulo, no Morumbi, no domingo da outra semana.

Tarefa nada fácil. Opinem. Será ou não uma segunda quinzena decisiva para as pretensões gremistas nas duas competições nacionais?

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