O Grêmio, depois da chegada do Renato Portaluppi, empatou com o Atlético/PR, ganhou do Botafogo, perdeu para o Criciúma, ganhou do Fluminense e perdeu para o Corínthians. Ou seja, ganha em casa e quase sempre perde fora.
Especialmente pela irregularidade do time e de seu treinador. Nesta quarta, Renato voltou a errar. Tinha se equivocado, por exemplo, quando preteriu Riveros pelo uruguaio Maxi Rodriguez no jogo de Criciúma.
Agora, contra o Corínthians, escalou mal e demorou para corrigir o equívoco de ter deixado Vargas no banco, levando-se em consideração que a proposta inicial era nitidamente a de se defender e, a medida do possível, tentar encaixar um contra-ataque.
Pergunta: como ele pode pensar em surpreender o adversário sem um jogador sequer de velocidade no ataque? E ainda deu azar. O primeiro gol do Corínthians foi em posição de impedimento e Zé Roberto se machucou com apenas 20 minutos de partida.
Mas a grande verdade é que é preciso melhorar. Não houve ainda uma atuação convincente. Hoje, a primeira bola jogada para o gol de Cássio foi aos quatorze minutos da etapa final.
Depois disso, até aconteceu uma certa reação e, no momento que a equipe estava melhor e pressionando ofensivamente, meio que na base do improviso, os donos da casa fizeram o dois a zero através de Alexandre Pato.
Agora tudo é Gre-Nal! Após a boa vitória sobre o Fluminense, o Grêmio iniciou a semana como favorito, tinha do seu lado o fator local e parecia mais embalado.
Mas o Inter, apesar de ter sido surpreendido pelo Náutico, terminará a semana com uma leve vantagem em termos de favoritismo, mesmo jogando sem a presença expressiva de sua torcida.
Porque Dunga conta com um time mais entrosado, melhor colocado na tabela de classificação, com mais alternativas de banco, apenas um desfalque, além do Grêmio ter jogado mal no Pacaembu e ter perdido Zé Roberto, capitão do time e considerado a grande individualidade gremista.
Ou estou equivocado?
